Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 76
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 897-907, Mar. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421188

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes das disparidades das condições sociais na saúde de idosos não institucionalizados na cidade de São Paulo, sob a perspectiva da autodeclaração da cor da pele. Estudo transversal com amostra representativa de 1.017 idosos participantes do "Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015". A análise utilizou modelos de regressão de Poisson brutas e ajustadas, relatando a razão de prevalências e seus intervalos de 95% de confiança como medida de associação entre as variáveis. Na análise ajustada, a cor da pele parda e preta associou-se, positivamente, com a pior escolaridade, a autoavaliação do estado de saúde negativa, o plano de saúde e o acesso ao serviço de saúde público. De um lado, a cor da pele preta perdeu a associação com a pior renda, no entanto, associou-se com a hipertensão arterial. De outro lado, a cor da pele parda não se associou com a hipertensão arterial, mas com a renda baixa. Idosos pretos e pardos tiveram menos acesso a recursos socioeconômicos, às piores condições de saúde e, também, a serviços de saúde privados. Esses resultados são compatíveis com a hipótese de racismo estrutural na sociedade paulistana e podem instruir políticas sociais na saúde dirigidas à promoção de saúde e justiça social.


Abstract The scope of this study is to identify determining factors of disparities in social conditions in the health of non-institutionalized elderly people in the city of São Paulo, from the standpoint of self-declaration of skin color. It is a cross-sectional study with a representative sample of 1,017 elderly participants in the "2015 Health Survey of the Municipality of São Paulo". The analysis used crude and adjusted Poisson regression models, reporting the prevalence ratio and 95% confidence intervals as a measure of association between the variables. In the adjusted analysis, brown and black skin color was positively associated with worse schooling, negative self-assessment of health status, health insurance and access to public health services. On the one hand, black skin color was no longer associated with the lowest income, however, it was associated with arterial hypertension. On the other hand, brown skin color was associated with low income, but not with arterial hypertension. Elderly black and brown people had worse health conditions, less access to private health services and socioeconomic resources. These results are compatible with the hypothesis of structural racism in São Paulo's society and may inform social health policies aimed at promoting health and social justice.

2.
Rev. baiana saúde pública ; 46(Supl. Especial 1): 191-208, 20221214.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1415251

RESUMO

A inserção das mulheres na medicina tem sido progressiva, com média de 5,2% de aumento a cada década nos últimos trinta anos. As mulheres já são maioria entre as faixas etárias até 34 anos (55,3%) e até 29 anos, representando 58,5% dos graduandos, segundo o Conselho Federal de Medicina. A abordagem do tipo quantiqualitativa e exploratória, com levantamento e análise de dados secundários, buscou evidenciar uma amostra temporal sobre a inserção das mulheres na formação de especialidades médicas da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Apesar da formação da graduação ser equânime e da entrada das médicas na residência no HGRS permanecer com média de 69,2%, os quantitativos de preceptoras, supervisoras e coordenadoras de serviço relacionados aos programas de residência médica na instituição são bem inferiores (40,5%; 17,4% e 26,1%, respectivamente), não oportunizando a progressão das médicas para os espaços de decisão e gestão. Quanto à coordenação da Coreme, não há registro de mulheres médicas na função da instituição. Trabalhar as questões de gênero em unidade hospitalar no contexto da medicina, profissão surgida da hegemonia masculina e patriarcal, enquanto cultura, não é simples, mas necessário. O estudo traz uma reflexão para o diálogo sobre a construção de políticas de desenvolvimento na gestão do trabalho, que envolva equidade e justiça social quanto ao gênero no ensino da residência médica, com equiparação de direitos e valores que possam beneficiar a igualdade no desenvolvimento social nos dias atuais.


Women have been progressively integrating medicine programs, with an average increase of 5.2% each decade in the past 30 years. Female physicians are already the majority among the age groups of up to 34 years (55.3%) and up to 29 years, representing 58.5% of undergraduates, according to the Federal Council of Medicine. This quantitative, qualitative and exploratory research, based on survey and analysis of secondary data, sought to highlight a temporal sample on the inclusion of women in the medical specialties of the Geral Roberto Santos Hospital's (HGRS) Medical Residency Committee (Coreme). Despite an equanimous graduation education and a fixed average entry of female physicians (69.2%) into the HGRS residency, the number of female preceptors, supervisors and service coordinators related to the residency programs are much lower (40.5%,17.4% and 26.1%, respectively), hindering their carrier progression to decision and management roles. As for the Coreme coordination, there is no record of female physicians exercising this role. Discussing gender issues in medicine­ a profession that emerged from male and patriarchal hegemony­within a hospital setting as a cultural phenomenon is complex and necessary. The study reflects on the development of management policies to include gender-based equity and social justice in medical residency, fostering equal rights and values in today's society.


La creciente inserción de la mujer en la medicina ha sido progresiva, con un aumento promedio del 5,2% cada década en los últimos 30 años. Las mujeres predominan entre los grupos de edad de los 34 años (55,3%) y de los 29 años, y representa el 58,5% de los estudiantes de grado según el Consejo Federal de Medicina. El enfoque cuantitativo-cualitativo, exploratorio, con encuesta y análisis de datos secundarios, buscó destacar una muestra temporal sobre la inclusión de mujeres en la formación de especialidades médicas de la Comisión de Residencia Médica (Coreme) del Hospital General Roberto Santos (HGRS). A pesar de que la formación de graduación es ecuánime y de que el ingreso de médicas a la residencia en el HGRS se mantiene en un promedio del 69,2%, el número de preceptoras, supervisoras y coordinadoras de servicios relacionado con los programas de residencia en la institución es muy inferior (el 40,5%; el 17,4% y el 26,1%, respectivamente), lo que no permite la progresión de las médicas a los espacios de decisión y gestión. En cuanto a la coordinación del Coreme, no existe registro de mujeres médicas en el rol de la institución. No es sencillo sino necesario trabajar temas de género en una unidad del hospital en el contexto de la medicina, una profesión que surgió de la hegemonía masculina patriarcal como cultura. Este estudio permite reflexionar sobre el diálogo de la formación de políticas de desarrollo en la gestión del trabajo, que incluya la equidad y la justicia social respecto al género en la enseñanza de residencia médica, con igualdad de derechos y valores que pueden favorecer la igualdad al desarrollo social en la actualidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Equidade de Gênero , Internato e Residência
3.
Rev. cuba. salud pública ; 47(4)dic. 2021.
Artigo em Espanhol | CUMED, LILACS | ID: biblio-1409258

RESUMO

Introducción: La ruralidad y los sistemas de salud a nivel global constituyen un campo de fuerzas marcado por la pervivencia de la ruralidad y las condiciones de inequidad y desigualdad en el acceso a los servicios de salud. Objetivo: Identificar los métodos de investigación utilizados en el contexto internacional para analizar los servicios de salud en poblaciones rurales. Métodos: Se realizó un estudio de revisión sistemática que incluyó los reportes de investigación relacionados con el tema, publicados hasta diciembre de 2014. El proceso de selección de los estudios se realizó en cuatro etapas: identificación, cribado, elegibilidad e inclusión. Se recuperaron 253 referencias que muestran la diversidad metodológica de aproximación al acceso a servicios de salud en poblaciones rurales. Conclusiones: Se necesita una mirada diferenciada a la ruralidad para elaborar políticas públicas eficientes, que estén en concordancia con los contextos y necesidades de las comunidades que demandan los servicios de salud(AU)


Introduction: Rurality and health systems represent globally a field of forces marked by the survival of rurality and the inequity and inequality conditions in the access to health services. Objective: Identify the research methods used in the international context to analyze health services in rural populations. Methods: It was carried out an study of systematic review that included research reports related with the topic published until December, 2014. The selection process of the studies was conducted in four stages: identification, sieving, elegibility and inclusion. 253 references were recovered and those show the methodological diversity of approaches in the access to health services in rural populations. Conclusions: It is needed a different view to rurality for creating efficient public policies that are in accordance with the contexts and needs of communities that demand health services(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , População Rural , Iniquidades em Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Colômbia
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(6): 2113-2126, Mar. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101055

RESUMO

Resumo Avaliou-se, entre idosos brasileiros, se o uso dos serviços odontológicos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é equânime. Utilizaram-se dados individuais de exames conduzidos por profissionais calibrados do levantamento nacional de saúde bucal (2010) e dados contextuais originários do DATASUS e do IBGE. A variável dependente foi o tipo de serviço utilizado: SUS e Outros. Foram conduzidas análises multiníveis através de regressão logística (α = 5%) (OR/IC 95%), através do SPSS 24.0. Participaram 6.303 idosos, a prevalência do uso no SUS foi de 30%, os fatores contextuais associados foram o acesso a banheiro e a água encanada (1,54/1,19-2,00) e o índice de cuidados odontológicos (1,41/1,10-1,81); já os individuais: idade (0,77/0,66-0,90), anos de estudo (1,83/1,53-2,20), renda familiar (2,57/2,20-3,01), motivo da última consulta (0,75/0,60-0,93), no de dentes cariados (1,26/1,08-1,48), no de dentes obturados (0,63/0,54-0,74), uso de próteses (2,23/1,91-2,59), dor de dente (1,36/1.11-1,67), autopercepção da necessidade de tratamento odontológico (1,20/1,12-1,51) e da necessidade de próteses (1,38/1,20-159). O uso no SUS tem sido equânime, porém é preciso organizar o processo de trabalho, viabilizando tal uso de forma regular e preventiva buscando a universalidade e a integralidade.


Abstract This study evaluated whether the use of dental services of the Unified Health System (SUS) by elderly Brazilians is equitable. Individual data collected by qualified professionals during the national oral health survey (2010) and contextual data from DATASUS and IBGE were used. The dependent variable was the type of service used: SUS and others. Multilevel analyses were conducted using logistic regression (α=5%) (OR/CI 95%) using SPSS 24.0. A total of 6,303 elderly people were included and the prevalence of dental service use in SUS was 30%. Associated contextual factors were: access to bathroom and running water (1.54/1.19-2.00) and the dental care index (1.41/1.10-1.81); the individual factors were: age (0.77/0.66-0.90), years of schooling (1.83/1.53-2.20), family income (2.57/2.20-3.01), reason for last dental visit (0.75/0.60-0.93), decayed teeth total (1.26/1.08-1.48), plugged teeth total (0.63/0.54-0.74), dental prosthesis use (2.23/1.91-2.59), dental pain (1.36/1.11-1.67), self-perception of the need for dental treatment (1.20/1.12-1.51) and need for dental prosthesis (1.38/1.20-1.59). Dental service from SUS has been equitable, however it is necessary to organize the working process, enabling its use in a regular and preventive manner, thereby seeking universality and comprehensiveness.


Assuntos
Humanos , Lactente , Idoso , Assistência Odontológica , Renda , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Saúde Bucal , Estudos Transversais , Escolaridade , Análise Multinível
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 58, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1101875

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the human resources for health and analyze the inequality in its distribution in Mexico. METHODS Cross-sectional study based on the National Occupation and Employment Survey (ENOE in Spanish) for the fourth quarter of 2018 in Mexico. Graduated physicians and nurses, and auxiliary/technician nurses with completed studies were considered as human resources for health. States were grouped by degree of marginalization. Densities of human resources for health per 1,000 inhabitants, Index of Dissimilarity (DI) and Concentration Indices (CI) were estimated as measures of unequal distribution. RESULTS The density of human resources for health was 4.6 per 1,000 inhabitants. We found heterogeneity among states with densities from 2.3 to 10.5 per 1,000 inhabitants. Inequality was higher in the states with a very low degree of marginalization (CI = 0.4) than those with high marginalization (CI = 0.1), and the inequality in the distribution of physicians (CI = 0.5) was greater than in graduated nurses (CI = 0.3) among states. In addition, 17 states showed a density above the threshold of 4.5 per 1,000 inhabitants proposed in the Global Strategy on Human Resources for Health. That implies a deficit of nearly 60,000 human resources for health among the 15 states below the threshold. For all states, to reach a density equal to the national density of 4.6, about 12.6% of human health resources would have to be distributed among states that were below national density. CONCLUSIONS In Mexico, there is inequality in the distribution of human resources for health, with state differences. Government mechanisms could support the balance in the labor market of physicians and nurses through a human resources policy.


RESUMEN OBJETIVO Describir los recursos humanos en salud y analizar la desigualdad en su distribución en México. MÉTODOS Estudio transversal basado en la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo del cuarto trimestre de 2018 en México. Se consideraron como recursos humanos en salud médicos y enfermeras con licenciatura, y personal de enfermería auxiliar/técnica con estudios concluidos. Se agrupó a los estados por grado de marginación y se estimó densidades de recursos humanos en salud por 1.000 habitantes, Índices de Disimilitud e Índices de Concentración (IC) como medidas de desigualdad en la distribución. RESULTADOS La densidad de recursos humanos en salud fue de 4,6 por 1.000 habitantes; se observó heterogeneidad entre los estados con que van 2,3 hasta 10,5 por 1.000 habitantes. La desigualdad fue mayor en los estados con muy bajo grado de marginación (IC = 0,4) que en los estados de muy alto grado (IC = 0,1), y fue mayor la desigualdad en la distribución de los médicos (IC = 0,5) que en las enfermeras profesionales (IC = 0,3) entre los estados. Para que todos los estados tuvieran una densidad igual a la nacional de 4,6, se tendrían que distribuir alrededor de 12,6% de los recursos humanos en salud entre los estados que estuvieron por debajo de la densidad nacional. Adicionalmente, 17 estados tuvieron una densidad superior al umbral de 4,5 por 1.000 habitantes propuesto en la Estrategia Global en Recursos Humanos para la Salud. Eso implica un déficit de casi 60 mil recursos humanos en salud entre los 15 estados por debajo del umbral. CONCLUSIONES En México existe desigualdad en la distribución de recursos humanos en salud, diferenciada en los estados. Mecanismos gubernamentales a través de una política de recursos humanos podrían incentivar el equilibrio en el mercado de laboral de los médicos y enfermeras.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Médicos/provisão & distribuição , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Mão de Obra em Saúde/estatística & dados numéricos , Enfermeiras e Enfermeiros/provisão & distribuição , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Densidade Demográfica , Distribuição por Idade , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida , Geografia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , México , Pessoa de Meia-Idade
6.
RECIIS (Online) ; 13(4): 896-910, out.-dez. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047674

RESUMO

A Política de Saúde Integral da População Negra reiterou a urgência de qualificação dos processos educativos no Sistema Único de Saúde (SUS) em prol da superação do racismo institucional. A revisão integrativa, apresentada neste artigo, analisou as concepções teóricas e as práticas educativas em estudos dirigidos à saúde da população negra. Foram utilizadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); a Scientific Eletronic Library Online (SciELO); a ferramenta de pesquisa na web Google Scholar e o acervo darevista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, a Revista da ABPN. A produção na temática é heterogênea, dispersa entre periódicos das áreas da educação, educação em saúde e interdisciplinar. Há vanguardismo da enfermagem e forte presença de estudos com povos e comunidades tradicionais. Nota-se dificuldade de interpenetração de referenciais teóricos e pedagógicos do campo da educação na sustentação das práticas educativas de saúde. Sugerem-se a cooperação e a integração científica entre esses campos visando ao protagonismo do sujeito negro nos processos de cuidado.


The Política de Saúde Integral da População Negra (Integral Health Policy of the Black Population) reiterated the urgency of qualifying educational processes in the Unified Health System (SUS ­ Sistema Único de Saúde) in order to overcome institutional racism. The integrative review presented in this article analyzed the theoretical conceptions and the educational practices in studies directed to the health of the black population. The databases of the Virtual Health Library (VHL); the Scientific Electronic Library Online (SciELO); the web search engine Google Scholar and the collection of the Revista da ABPN that is the magazine of the Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (Brazilian Association of Black Researchers) were examined. The production in this thematic is heterogeneous, dispersed in periodicals of the areas of education, health education and interdisciplinary. When the matter is the health of black population, the nursing is an avantgarde profession carrying out a number of studies with traditional peoples and communities. It was noted the difficulty of interpenetration of theoretical and pedagogical references of the field of education in support of educational health practices. We suggest the cooperation and the scientific integration between these fields aiming at the protagonism of the black population in the process of care.


La Política de Saúde Integral da População Negra (Política de Salud Integral de la Población Negra) reiteró la urgencia de calificación de los procesos educativos en el Sistema Único de Salud (SUS ­ Sistema Único de Saúde) en pro de la superación del racismo institucional. La revisión integrativa, presentada en este artículo, analizó las concepciones teóricas y las prácticas educativas en estudios dirigidos a la salud de la población negra. Se utilizaron las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS); la Scientific Eletronic Library Online (SciELO); el motor de búsqueda web Google Scholar y el acervo de la Revista da ABPN, la cual es la revista de la Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (Asociación Brasileña de Investigadores/ as Negros/as. La producción en la temática es heterogénea, dispersa entre periódicos del área de la educación, educación en salud y interdisciplinaria. La enfermería se destaca en la literatura acerca de la salud de la población negra en la cual hay fuerte presencia de estudios con pueblos y comunidades tradicionales. Se observa dificultad de interpenetración de referenciales teóricos y pedagógicos del campo de la educación en la sustentación de las prácticas educativas de salud. Proponemos la cooperación y la integración científica entre esos campos visando el protagonismo del sujeto negro en los procesos de cuidado.


Assuntos
Humanos , Educação em Saúde , Equidade em Saúde , População Negra , Saúde das Minorias Étnicas , Pessoal de Saúde , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Educação Continuada , Atividades Científicas e Tecnológicas , Racismo , Política de Saúde
7.
Horiz. sanitario (en linea) ; 18(3): 281-293, sep.-dic. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056293

RESUMO

Resumen Objetivo: Conocer las condiciones de equidad en el acceso a la salud durante el período de 2000 a 2010 que caracterizan los entornos en los que se desarrolla la población del país, a través de la construcción de un instrumento denominado Índice de Equidad en Salud para el Desarrollo Humano Sustentable (IESADHS), con la finalidad de determinar cuáles son los estados de la república mexicana más inequitativos. Materiales y métodos: El IESADHS tiene como base 16 indicadores relacionados con las condiciones básicas de la salud, los procesos socioeconómicos de la salud, y de la cobertura sanitaria, así como con el acceso a los servicios de salud y la garantía del derecho a la protección en salud. Su proceso de estimación se llevó a cabo a partir de cuatro etapas: estandarización de los indicadores, aplicación de la técnica de Análisis de Componentes Principales, aplicación de la técnica de Escalamiento Lineal (escala entre 0 y 1), y aplicación de la técnica de Estratificación Óptima de Dalenius y Hodges (5 grados de equidad en salud). Resultados: Los hallazgos indican que del año 2000 a 2010, se agudizaron las condiciones de inequidad en las regiones Sur y Este del país, y en una parte del Centro norte, registrando importantes disminuciones en sus grados de equidad en salud. Conclusiones: El acceso a la salud en el país, se desarrolla en entornos de falta de cobertura e inequidad y una gestión deficiente por parte de las instituciones púbicas, principalmente de las que prestan los servicios de salud.


Abstract Object: Know the conditions of equity in access to health during the period 2000 to 2010 that characterize the environments in which the country's population develops, through the construction of an instrument called the Health Equity Index for Sustainable Human Development (IESADHS in Spanish), in order to determine the most inequitable states of the Mexican Republic. Materials and methods: The IESADHS is based on 16 indicators related to the basic conditions of health, socioeconomic health processes, and health coverage, as well as access to health services and the guarantee of the right to health, health protection. The estimation process was carried out from four stages: standardization of the indicators, application of the principal component, analysis technique, application of the Linear Scaling technique (scale between 0 and 1), and application of the Optimal Stratification technique of Dalenius and Hodges (5 degrees of equity in health). Results: The findings indicate that from 2000 to 2010, the conditions of inequality in the South and East of the country were deteriorated, and in a part of the North Center, registering important decreases in their degrees of health equity. Conclusions: Access to health in the country takes place in environments of lack of coverage and inequity and poor management by public institutions, mainly those that provide health services.


Résumé Objectif: Connaître les conditions d'équité d'accès à la santé entre 2000 et 2010 qui caractérisent les environnements dans lesquels la population du pays se développe, par la construction d'un instrument appelé indice d'equité en santé pour le développement humain durable (IESADHS en Espagnol), afin de déterminer les états les plus inégaux du Mexique. Matériaux et méthodes: L'IESADHS est basé sur 16 indicateurs liés aux conditions de santé de base, les processus socio-économiques de la santé et de la couverture sanitaire, ainsi qu'avec l'accès aux services de santé et la garantie du droit à la protection de la santé. Le processus d'estimation a été réalisé à partir de quatre étapes: normalisation des indicateurs, application de la technique de l'analyse en composantes principales application de la technique de mise à l'échelle linéaire (échelle entre 0 et 1), et application de la technique de stratification optimale de Dalenius et Hodges (5 degrés d'équité en matière de santé). Résultats: Les résultats indiquent que, de 2000 à 2010, les conditions d'inégalité dans les régions du sud et de l'est du pays se sont aggravées, et dans une partie du Centre-Nord, leur degré d'équité en santé a fortement diminué. Conclusions: L'accès à la santé dans le pays se déroule dans des environnements de manque de couverture, d'iniquité et de mauvaise gestion par les institutions publiques, principalement celles qui fournissent des services de santé.


Resumo Objetivo: Conhecer as condições de equidade no acesso à saúde no período de 2000 a 2010 que caracterizam o ambiente em que a população do país se desenvolve, através da construção de um instrumento chamado Índice de Equidade em Saúde para o Desenvolvimento Humano Sustentável (IESADHS), a fim de determinar quais são os estados com maior desigualdade da República Mexicana. Materiais e métodos: O IESADHS baseia-se em 16 indicadores relacionados com as condições básicas de saúde, os processos socioeconómicos de saúde e a cobertura sanitária de saúde, bem como o acesso aos serviços de saúde e à garantia do direito à saúde. O processo de estimação foi realizado a partir de quatro etapas: padronização dos indicadores, aplicação da técnica de Análise de Componentes Principais, aplicação da técnica de Linear Scaling (escala entre 0 e 1) e aplicação da técnica de Estratificação de Dalenius e Hodges (5 graus de equidade em saúde). Resultados: Os achados indicam que, no período de 2000 a 2010, as condições de desigualdade se agravaram nas regiões Sul e Leste do país, e no Centro Norte, registou-se decréscimos significativos ao nível da equidade em saúde. Conclusões: O acesso à saúde no país ocorre em ambientes de desigualdade na cobertura o que implica uma má gestão por parte das instituições públicas, principalmente aquelas que prestam serviços de saúde.

8.
RECIIS (Online) ; 13(3): 634-646, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1021537

RESUMO

O presente artigo trata-se de um trabalho descritivo sobre o Coletivo Bee, um movimento estudantil pertencente à Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas que surgiu com o objetivo de implantar o movimento LGBTT na Universidade para discutir o preconceito de gênero e de orientação sexual, por meio de ações de empoderamento e de emancipação das minorias LGBTTs. Ao longo de sua trajetória, o Coletivo desenvolveu atividades como reuniões para discussão das temáticas relacionadas ao movimento, organização de eventos, atividades de protestos, cyber ativismo, participação na regulamentação e implantação do uso do nome social, entre outras atividades com finalidade de trazer a reflexão sobre a cidadania e a saúde da população LGBTT. Sua importância esteve concentrada na integração de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais à sociedade e, sobretudo, na busca de assegurar o direito ao acesso integral aos serviços da rede pública de saúde e fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral LGBTT na formação universitária.


This article is about a descriptive work about the Bee Collective, a student movement belonging to the State University of Health Sciences of Alagoas, which came up with the objective of implanting the LGBTT movement in the University to discuss gender bias and sexual orientation, through actions of empowerment and emancipation of LGBTT minorities. Throughout its history, the Collective has developed activities such as meetings to discuss issues related to the movement, organization of events, protest activities, cyber activism, participation in regulation and implementation of the social name, among other activities to bring the reflection on the citizenship and health of the LGBTT population. Its importance was focused on the integration of lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals into society and, above all, in the quest to ensure the right to full access to public health services and to strengthen the National LGBTT Comprehensive Health Policy in university education.


Este artículo trata sobre un trabajo descriptivo sobre Bee Collective, un movimiento estudiantil perteneciente a la Universidad Estatal de Ciencias de la Salud de Alagoas, que tuvo el objetivo de implantar el movimiento LGBTT en la universidad para discutir el sesgo de género y la orientación sexual, a través de acciones de empoderamiento y emancipación de las minorías LGBTT. A lo largo de su historia, el Colectivo ha desarrollado actividades como reuniones para discutir temas relacionados con el movimiento, organización de eventos, actividades de protesta, ciberactivismo, participación en la regulación y la implementación del nombre social, entre otras actividades para llevar la reflexión sobre la ciudadanía y salud de la población LGBTT. Su importancia se centró en la integración de lesbianas, gays, bisexuales, travestis y transexuales en la sociedad y, sobre todo, en la búsqueda de garantizar el derecho al pleno acceso a los servicios de salud pública y de fortalecer la Política nacional de salud integral LGBTT en la educación universitaria.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Equidade em Saúde , Minorias Sexuais e de Gênero , Ativismo Político , Política de Saúde , Universidades , Participação da Comunidade , Sexualidade , Estudantes de Saúde Pública , Saúde da População , Perspectiva de Gênero , Promoção da Saúde , Saúde Holística
9.
Saúde debate ; 42(119): 1002-1011, Out.-Dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986065

RESUMO

RESUMO O objetivo deste artigo é analisar as teorias de justiça formuladas por John Rawls e Norman Daniels e sua aplicabilidade à saúde. Rawls parte da concepção de que a distribuição de recursos deve ocorrer em duas etapas. Na primeira, a preocupação seria a distribuição igual de direitos e deveres básicos. Na segunda, a partir do princípio da diferença, seriam compensadas as desigualdades injustas, garantindo-se a todos iguais oportunidades. Seu foco foi a distribuição dos bens primários sociais essenciais, não incluindo a saúde, considerada 'bem primário natural'. Daniels adaptou a teoria rawlsiana, estendendo-a à saúde. A teoria de Daniels, ao abarcar a saúde em seu sentido amplo e com status moral especial a ser protegido pelos princípios de liberdade, diferença e igualdade de oportunidades, fortalece a teoria de Rawls. Metodologicamente, trata-se de estudo puramente teórico, desenvolvido a partir de levantamento de literatura. Concluiu-se que, apesar de não apresentarem uma resposta definitiva sobre como distribuir recursos de forma justa, as teorias apresentadas trazem reflexões sobre a necessidade de se reduzirem injustas desigualdades em saúde, bem como suscitam debates sobre questões como cooperação social, liberdades, as bases da igualdade, alocação de recursos escassos, distribuição adequada de rendas e riquezas e de oportunidades.


ABSTRACT The aim of this article is to analyze the theories of justice formulated by John Rawls and Norman Daniels and their applicability to health. Rawls proposes that the distribution of resources must occur in two stages. Firstly, the concern would be the equal distribution of basic rights and responsibilities. Secondly, according to the principle of difference, unjust inequalities would be compensated for, in order to ensure everyone equal opportunities. His focus was the distribution of primary social goods, which don't include health, considered a 'natural primary good'. Daniels adapted the Rawlsian theory, extending it to health. Daniels's theory, by embracing health in its broad sense and with special moral status to be protected by the principles of freedom, difference and equality of opportunity, strengthens Rawls's theory. Methodologically, it is a purely theoretical study, developed from a literature survey. It was concluded that, although the authors do not present a definitive solution on how to distribute resources fairly, their theories lead to reflections about the need to reduce unfair inequalities in health, as well as give rise to debates on issues such as social cooperation, freedoms, equality, allocation of scarce resources, adequate distribution of income and wealth and opportunities.

10.
Horiz. sanitario (en linea) ; 17(1): 77-82, Jan.-Apr. 2018. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002087

RESUMO

Resumen Objetivo: Identificar evidencias sobre el estudio de inequidad en la distribución de recursos humanos en salud y sus herramientas metodológicas. Materiales y métodos: Estudio de tipo descriptivo, se identificaron investigaciones sobre la equidad en la distribución de recursos humanos en salud. La consulta se realizó con cuatro motores de búsqueda en internet en idiomas español e inglés, utilizando los términos: equidad en salud, distribución, recursos humanos en salud y personal de salud. El período para la revisión fue del 12 de abril al 29 de mayo del 2017, haciendo una clasificación de los estudios encontrados con base en la perspectiva de distribución de los recursos humanos en salud. Resultados: Países como Australia, Alemania, Francia y Suecia han estudiado la equidad en términos de la distribución poblacional entre zonas rurales y urbanas. Uno de los métodos empleados es la densidad poblacional, por ejemplo, en México la tasa de médicos por 1,000 habitantes a nivel nacional es de 2.2, inferior al promedio de los países miembros de la OCDE, que es de 3.2. Otra de las formas de inequidad en la distribución de recursos humanos, se presenta por niveles de atención donde se tiende a concentrar recursos humanos en nivel hospitalario. En México en 2015, solo el 32.7% del total de médicos y el 29.9% del total de enfermeras de la Secretaría de Salud se ubicaba en unidades de primer nivel de atención, ambos porcentajes se encuentran por debajo de la cifra recomendada por la OMS (40%). Conclusiones: El estudio de la inequidad en salud requiere de la comprensión de conceptos de igualdad y equidad. Las diferencias en la distribución de recursos humanos se presentan en términos poblacionales y por niveles de atención. Los indicadores para su estudio son útiles, ya que permiten señalar las deficiencias en la asignación y la distribución.


Abstract Objective: To identify some evidence on the study of equity in the distribution of human health resources and its methodological tools. Materials and methods: A descriptive study was carried out to identify inequity in the distribution of human resources in health. The search was conducted in Spanish and English, using the terms: health equity, distribution, human resources in health and health personnel. The period for the review was from April 12th to May 29th, 2017. A classification of the studies found was based on the perspective of distribution of human health resources. Results: Countries such as Australia, Germany, France and Sweden have studied equity in terms of population distribution between rural and urban areas. To estimate it one of the most used indicators is the Gini Index. Another method used is that based on the criterion of population density, based on population-based rates, for example, in Mexico the rate of doctors per 1,000 inhabitants nationwide is 2.2, lower than the average of the Member countries of the OECD, which is 3.2. Another form of inequality in the distribution of human resources is presented by levels of care where human resources tend to be concentrated at the hospital level. In Mexico in 2015, only 32.7% of the total number of physicians and 29.9% of the total number of nurses in the Ministry of Health were located in primary care units, both of which are below the WHO recommended figure (40 %). Conclusions: The study of inequity in health requires the understanding of concepts of equality and equity. Indicators for the study of equity are useful as they point to deficiencies in the allocation and concentrations of human resources in certain áreas.


Resumo Objetivo: Identificar as evidências sobre o estudo da desigualdade na distribuição de recursos humanos de saúde, e as ferramentas metodológicas. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo descritivo onde foram identificados estudos que abordam a desigualdade na distribuição dos recursos humanos em saúde. A busca foi realizada em Espanhol e Inglês, usando os termos: equidade em saúde, distribuyo, recursos humanos em saúde e pessoal de saúde. O prazo para a revisáo era do 12 de abril ao 29 de maio 2017, fazendo-se uma classificação dos estudos encontrados a partir da perspectiva da distribuição dos recursos humanos em saúde. Resultados: Países como a Austrália, a Alemanha, a França e a Suécia estudaram a equidade em termos de distribuyo da população entre as zonas rurais e urbanas, o índice de Gini é um dos indicadores mais utilizado para estimá-la. Outro método utilizado baseia-se no critério da densidade de popuyáo; baseando-se nessa taxa com base populacional, por exemplo no México, a taxa de médicos por 1000 habitantes pelo país todo é 2,2, menor do que a média em países membros da OCDE, que é de 3,2. Outra forma de desigualdade na distribuição de recursos humanos, é apresentado por nivel de atenção onde tende a concentrar-se recursos humanos no nivel hospitalar. No México, em 2015 apenas 32,7% dos médicos e 29,9% dos enfermeiros do Ministério da Saúde foram localizados em unidades de cuidados primários, ambas porcentagens sáo inferiores as recomendadas pela OMS (40 %). Conclusões: O estudo da desigualdade na saúde exige a compreensão de conceitos de igualdade e equidade. Indicadores para o estudo da equidade são úteis porque permitem identificar as deficiencias na alocação de recursos humanos e concentrações de recursos humanos em determinadas áreas.


Résumé Objectif: Identifier des évidences dans des études sur finiquité de la distribution des ressources humaines pour la santé et les outils méthodologiques utilisés. Matériel et méthodes: L'étude est descriptive. Des études sur finiquité dans la distribution des ressources humaines pour la santé ont été identifiées au moyen de quatre moteurs de recherche Internet, en espagnol et en anglais. Les termes utilisés ont été les suivants: équité en santé, distribution, ressources humaines pour la santé et personnel de santé. La révision a porté sur la période du 12 avril au 29 mai 2017. Une classification des études trouvées d'apres la perspective de la distribution des ressources humaines pour la santé a été menée. Résultats: Des pays comme l'Australie, l'Allemagne, la France et la Suede ont étudié l'équité dans la distribution de la population entre les zones rurales et urbaines. L'un de l'indicateur utilisé est la densité de population; par exemple, au Mexique, le taux national de médecins pour 1000 habitants est de 2,2, en dessous de la moyenne des pays membres de l'OCDE qui est de 3,2. Une autre forme d'iniquité dans la distribution des ressources humaines se situe dans les niveaux de soins ou il existe une tendance a la concentration en milieu hospitalier. Au Mexique, en 2015, seulement 32,7 % des médecins et 29,9 % du personnel infirmier de la «Secretaría de Salud¼ (équivalent au Ministere de la Santé) se trouvent dans les unités de soins primaires. Ces deux pourcentages sont inférieurs au chiffre recommandé par la OMS (40 %). Conclusions: L'étude de l'iniquité en santé requiert la compréhension des concepts d'égalité et d'équité. Les différences dans la distribution des ressources humaines se situent en termes de population et dans les niveaux de soins. Les indicateurs sont utiles pour étude de l'équité car ils permettent d'identifier les lacunes dans l'affectation y la distribution

11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3505-3516, Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974725

RESUMO

Resumo Com princípios de respeito à proteção e à implementação dos direitos humanos, à diversidade cultural, étnica e racial e à promoção da equidade, a Rede Cegonha assegura direitos ao planejamento reprodutivo e provimento contínuo das ações de atenção à saúde materna e infantil. Este trabalho objetivou analisar diferenças na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS segundo raça/cor a partir de dados da Pesquisa da Ouvidoria Ativa da Rede Cegonha em 2012. Este estudo descritivo utilizou o banco de dados secundários da pesquisa da Ouvidoria Geral do SUS. Constituíram o universo desta investigação 253.647 mulheres, sendo que 50,8% se autodeclararam pardas, 35,4% brancas, 10,6% pretas, 2,1% amarelas, 0,6% indígenas e de 0,5% sem informações sobre raça/cor. As mulheres de raça/cor preta/parda aparecem em piores condições nas características socioeconômicas, na assistência ao pré-natal e ao parto, em todas as variáveis estudadas, menos para agressão no parto e pagamento suplementar. Esse conhecimento sobre iniquidades e vulnerabilidades deve servir de alerta para a sociedade e para o poder público como diretriz para a elaboração de políticas e ações destinadas a reduzir desigualdades em saúde.


Abstract With principles of respect to the protection and implementation of human rights, cultural, ethnic and racial diversity and also the promotion of equity, the Stork Network ensures the right to reproductive planning and continued provision of care in maternal and child health. This study sought to evaluate the Active Ombudsman Survey of the Stork Network conducted with women who had their births assisted by the Unified Health System (SUS) in 2012, in order to analyze ethnic/racial differences in prenatal and childbirth care. This descriptive study used the secondary database from the survey conducted by the SUS Ombudsman. The universe of this investigation was constituted by 253,647 women, and 50.8% self-declared themselves as brown, 35.4% white, 10.6% black 2.1% yellow, 0.6% Indians and for 0.5% race/color was not informed. Women of black/brown race appear to be worse off in socioeconomic characteristics, prenatal and childbirth care, in all variables studied, except concerning aggression and supplementary payment. Knowledge about inequalities and vulnerability of this group may serve to alert society and the government, and as a guideline for the development of policies and actions to reduce health inequalities.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Assistência Perinatal/normas , Populações Vulneráveis , Negro ou Afro-Americano , Programas Nacionais de Saúde/normas , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos e Questionários , Assistência Perinatal/organização & administração , Parto Obstétrico/normas , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Determinantes Sociais da Saúde , Direitos Humanos , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(10): 3295-3306, Out. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890171

RESUMO

Resumo A Vigilância Sanitária realiza um conjunto de ações de prevenção de riscos à saúde relacionados ao consumo de produtos e à prestação de serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde. A realização das ações de Vigilância Sanitária depende fortemente da política de financiamento federal, que é indutora da sua descentralização. O objetivo deste texto é analisar o financiamento federal da Vigilância Sanitária para estados e municípios, a partir dos repasses programados, no período entre 2005-2012. Entre os principais resultados estão o aumento nos valores per capita, com manutenção em torno do valor médio de R$ 1,25/hab/ano; o aumento no número de municípios que pactuaram a realização de ações estratégicas; e uma tendência de estabilização nos percentuais atinentes a cada ente federado em torno de 50% aos Municípios, 25% aos entes federados Estado e 20% aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública. Os resultados evidenciam que a adoção de valores per capita unificados para todo o país provocou distorções que indicam iniquidade entre territórios estaduais, apontando a necessidade de tornar mais preciso o conceito de equidade no financiamento no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e de ampliar a discussão sobre os critérios de alocação atualmente utilizados.


Abstract Health Surveillance carries out a set of actions to prevent health risks related to the consumption of products and the provision of services under the Unified Health System (SUS). The implementation of Health Surveillance actions relies heavily on the federal funding policy, which induces its decentralization. This text aims to analyze the federal funding of Health Surveillance to States and Municipalities from the scheduled onlendings in the period 2005-2012. Among the main results are the increase of per capita values, steady at around the mean value of R$ 1.25/inhabitant/year; the increased number of municipalities that agreed to carry out strategic actions; and a stable trend in the proportions of each federated entity at around 50% to Municipalities, 25% to state federated entities and 20% to the Central Public Health Laboratories (LACENs). Results show that the adoption of unified nationwide per capita values caused distortions that indicate inequity among state territories, pointing to the need to clarify the concept of equity in financing under the National Health Surveillance System and to broaden the discussion on the currently used allocation criteria.


Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos/tendências , Vigilância em Saúde Pública/métodos , Financiamento Governamental/tendências , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Alocação de Recursos/economia , Financiamento Governamental/economia , Programas Nacionais de Saúde/economia
13.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(4): e00078015, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839701

RESUMO

Abstract: The study analyzed how socioeconomic factors are associated with seeking, access, use, and quality of health care services in São Paulo, Brazil. Data were obtained from two household health surveys in São Paulo. We used logistic regression to analyze associations between socioeconomic factors and seeking, access, use, and quality of health care services. Access to health care services was high among those who sought it (94.91% in 2003 and 94.98% in 2008). The proportion of access to and use of health care services did not change significantly from 2003 to 2008. Use of services in the public sector was more frequent in lower socioeconomic groups. There were some socioeconomic differences in seeking health care and resolution of health problems. The study showed almost universal access to health care services, but the results suggest problems in quality of services and differences in quality experienced by lower socioeconomic groups, who mostly use the Brazilian Unified National Health System (SUS).


Resumo: O estudo analisou os fatores socioeconômicos associados à procura, acesso, uso e qualidade dos serviços de assistência à saúde em São Paulo, Brasil. Os dados foram obtidos a partir de dois inquéritos domiciliares de saúde em São Paulo. A regressão logística foi utilizada para analisar as associações entre fatores socioeconômicos e a procura, acesso, uso e qualidade dos serviços de assistência à saúde. O acesso aos serviços de assistência à saúde era alto entre aqueles que procuravam (94,91% em 2003 e 94,98% em 2008). A proporção de acesso e uso dos serviços de assistência à saúde não mudou de maneira significativa entre 2003 e 2008. O use de serviços no setor público era mais frequente nos extratos socioeconômicos mais baixos. Houve algumas diferenças na procura de assistência e na resolução dos problemas de saúde. O estudo mostrou acesso quase universal aos serviços de assistência à saúde, mas os resultados sugerem problemas na qualidade dos serviços e diferenças na qualidade vivenciada pelos grupos socioeconômicos mais baixos, a maioria dos quais utilizavam o Sistema Único de Saúde (SUS).


Resumen: El estudio analizó los factores socioeconómicos asociados a la búsqueda, acceso, uso y calidad de los servicios de asistencia a la salud en São Paulo, Brasil. Los datos fueron obtenidos a partir de dos encuestas domiciliarias de salud en São Paulo. La regresión logística se utilizó para analizar las asociaciones entre factores socioeconómicos y la búsqueda, acceso, uso y calidad de los servicios de asistencia a la salud. El acceso a los servicios de asistencia a la salud era alto entre aquellos que lo buscaban (94,91% en 2003 y 94,98% en 2008). La proporción de acceso y uso de los servicios de asistencia a la salud no se vio modificado de manera significativa entre 2003 y 2008. El uso de servicios en el sector público era más frecuente en los estratos socioeconómicos más bajos. Hubo algunas diferencias en la búsqueda de asistencia y en la resolución de los problemas de salud. El estudio mostró un acceso casi universal a los servicios de asistencia a la salud, pero los resultados sugieren problemas en la calidad de los servicios y diferencias en la calidad experimentada por los grupos socioeconómicos más bajos, la mayoría de los cuales utilizaban el Sistema Único de Salud (SUS).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Equidade em Saúde/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Setor Público , Programas Nacionais de Saúde
14.
Saúde Soc ; 25(3): 631-640, jul.-set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830850

RESUMO

Resumo Há no Brasil poucos estudos que considerem a cor como um possível fator de aumento de vulnerabilidade à perda da saúde, que analisem a morbidade levando em consideração a cor/raça das pessoas, especialmente os que abordam a saúde reprodutiva. Estudos realizados nos últimos anos evidenciaram diferenças importantes entre as taxas de mortalidade materna de mulheres de cor branca, parda e preta. Supõe-se que essas diferenças sejam decorrentes de falta de acesso a serviços de saúde e/ou da pior qualidade da assistência prestada amulheres negras. Há poucos estudos que analisam como se dá o atendimento pré-natal e ao parto considerando a cor das mulheres, especialmente em pequenos municípios, em regiões mais carentes do país. Este estudo objetiva descrever como ocorre a assistência ao ciclo gravídico puerperal de mulheres negras residentes no município de Icatu, no Maranhão. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória desenvolvida com puérperas que tiveram parto no Hospital Municipal da cidade. Foram entrevistadas 26 mulheres negras que aceitaram participar da pesquisa. A idade variou de 10 a 39 anos, com 50% de 20 a 24 anos. A maioria estava em união estável, 46,2% iniciaram a vida sexual antes de 15 anos, e 53,8%, entre 16 e 20 anos. Constatou-se que a maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre e teve seis consultas ou mais durante o acompanhamento. Todas as mulheres de cor preta e a maioria das de cor parda tiveram anemia ferropriva no período gestacional. Elas gostariam de ser escutadas na hora do parto e de receberem mais atenção, com maior acolhimento.


Abstract In Brazil, there is a limited number of studies that consider color as a possible factor of increased vulnerability of health losing and analyze morbidity regarding the color/race of the people, especially those that address reproductive health. Studies conducted in recent years have highlighted important differences between the rates of maternal mortality in white, mulatto and black women. These differences are likely a result of the lack of access to health and/or poorer quality of care services provided for black women. There are few studies that analyze prenatal care and childbirth considering the color of women, especially in small municipalities in the poorest regions of the country. This study aims to describe the assistance in puerperal cycle of pregnancy of black women residing in the city of Icatu, Maranhão. This is an exploratory and descriptive study developed with black women who gave birth at the city's hospital. Twenty-six women who agreed to participate in the research were interviewed. Their age ranged from 10 to 39 years, with 50% with 20-24 years. Most women were in a stable relationship, 46.2% reported sexual initiation before 15 years and 53.8% between 16 and 20 years. We found that the majority began prenatal care in the first quarter of pregnancy period and had six or more visits during its course. All the black women and most of the mulatto women had iron deficiency anemia during pregnancy. They would like to receive a more proper, caring and welcoming treatment in childbirth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Gravidez , Saúde da Mulher , Equidade em Saúde , População Negra , Saúde Reprodutiva , Serviços de Saúde , Tocologia , Qualidade da Assistência à Saúde , Morbidade , Anemia Ferropriva , Vulnerabilidade em Saúde , Racismo
15.
Rev. bras. epidemiol ; 19(1): 26-37, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-781589

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: Since 2003, the access to medication has been increasing in Brazil and particularly in São Paulo. The present study aimed to analyze the access to medication obtained in the public sector and the socioeconomic differences in this access in 2003 and 2008. Also, we explored the difference in access to medication from 2003 to 2008. Method: Data were obtained from two cross-sectional population-based household surveys from São Paulo, Brazil (ISA-Capital 2003 and ISA-Capital 2008). Concentration curve and concentration index were calculated to analyze the associations between socioeconomic factors and access to medication in the public sector. Additionally, the differences between 2003 and 2008 regarding socioeconomic characteristics and access to medication were studied. Results: Access to medication was 89.55% in 2003 and 92.99% in 2008, and the proportion of access to medication did not change in the period. Access in the public sector increased from 26.40% in 2003 to 48.55% in 2008 and there was a decrease in the concentration index between 2003 and 2008 in access to medication in the public sector. Conclusions: The findings indicate an expansion of Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde ) users, with the inclusion of people of higher socioeconomic position in the public sector. As the SUS gives more support to people of lower socioeconomic position in terms of medication provision, the SUS tends to equity. Nevertheless, universal coverage for medication and equity in access to medication in the public sector are still challenges for the Brazilian public health system.


RESUMO: Introdução: Desde 2003, o acesso da população a medicamentos tem aumentado no Brasil e particularmente em São Paulo. O estudo visou analisar o acesso a medicamentos obtidos do setor público e as desigualdades socioeconômicas nesse acesso em 2003 e em 2008. Método: Os dados são provenientes dos inquéritos domiciliares de saúde ISA-Capital, realizados na cidade de São Paulo em 2003 e em 2008. Foi feita Regressão Logística para analisar os fatores associados ao acesso a medicamentos. A análise das desigualdades no acesso a medicamentos foi feita a partir da Curva de Concentração e Índice de Concentração. Adicionalmente, as diferenças entre os anos de 2003 e 2008 com relação às características socioeconômicas e ao acesso a medicamentos foram estudadas. Resultados: O acesso a medicamentos foi 89,55% em 2003 e 92,99% em 2008. O acesso a medicamentos pelo setor público aumentou de 26,40% em 2003 para 48,55% em 2008 e foi maior na população com menor poder aquisitivo, porém houve mudança no índice de concentração entre 2003 e 2008. Conclusões: Os achados indicam a expansão da clientela do Sistema Único de Saúde na cobertura de medicamentos, com a entrada da população com maior poder aquisitivo no setor público. O acesso continua maior na população com menor poder aquisitivo, o que sugere que o SUS tenta a equidade na provisão de medicamentos. Entretanto, a cobertura universal para gastos com medicamentos essenciais e a equidade no acesso a medicamentos pelo setor público ainda são desafios para o SUS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Assistência Farmacêutica/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde Pública , Setor Público , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
16.
Saúde Soc ; 25(1): 9-18, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-776564

RESUMO

Este ensaio tem por objetivo rever os diferentes elementos conceituais de equidade que foram se consolidando ao longo de tempo e a leitura que hoje se faz no Brasil de sua significação, orientada como um caminho para que se possa atingir um nível de garantia real e de fruição plena dos direitos à saúde, tendo-se sempre em mente a preocupação em compreender as diferenças, as necessidades e as particularidades dos distintos grupos sociais. Destaca a necessidade de se pensar a equidade em saúde como um processo em permanente transfor mação, que vai mudando seu escopo e abrangência à medida que certos resultados são alcançados e que novos desafios vão surgindo. Propõe que se deve avançar na discussão do tema, de modo a se estabelecer balizas seguras que resultem em práticas de promoção da equidade necessária à concretização do direito à saúde, capazes de produzir a melhoria objetiva de indicadores de saúde, bem como da percepção do cidadão com relação à satisfação com seu próprio estado de saúde, o de sua família e o da comunidade a que pertence. Assim sendo, o ideal de um sistema de saúde capaz de garantir o necessário a todos, levando-se em conta suas singularidades e necessidades, poderá ser atingido.


This paper aims to review the different conceptual elements of equity that have been consolidated over time and the reading of its signification that is made in Brazil today, conceived as a way to achieve the guarantee and full advantage of rights to health, bearing in mind the concern to understand the differences, needs and particularities of different social groups. We emphasize the need to conceive equity in health as a process in permanent trans formation, which keeps changing its scope and comprehensiveness as results are achieved and new challenges occur. We propose to advance in the dis cussion of the topic to establish solid checkpoints that result in promotion of the equity needed to achieve the right to health, allowing the production of an objective improvement of health indicators, as well as of the citizen perception of his satisfaction concerning his/her health condition and of his/her family and community. Therefore, the ideal of a health system capable of providing what is neces sary for everybody, taking into account specificities and particular needs, can be achieved.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Direito à Saúde , Equidade em Saúde , Política Pública , Política de Saúde , Promoção da Saúde , Sistema Único de Saúde , Direitos Humanos , Financiamento da Assistência à Saúde , Indicadores Básicos de Saúde , Participação da Comunidade
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(4): e00172614, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-780079

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo comparar a distribuição de unidades hospitalares, considerando os diferentes graus de especialização, em Santa Catarina, Brasil, com a distribuição de unidades resultantes da aplicação do modelo hierárquico de p-medianas, em três níveis. O modelo de p-medianas é usado para determinar a localização das unidades, e a seguir é comparado o deslocamento médio da população para alcançar as unidades médicas nos dois cenários, o atual e o simulado. Um indicador quantitativo de acessibilidade é proposto e é usado para avaliar a acessibilidade da distribuição atual com a simulada. O trabalho tem o intuito de revelar regiões subatendidas, e de servir de ferramenta de auxílio à decisão de gestores na área de saúde para possíveis intervenções no sistema, no sentido de torná-la mais homogênea e mais acessível à população.


The objective of this study is to compare the distribution of hospital units according to different degrees of specialization in Santa Catarina State, Brazil, based on an application of the p-median hierarchical model in three levels. The p-median model is used to determine the units' location, following by a comparison of the population's mean distance to reach the medical units in two scenarios, the current one and the simulation. A quantitative indicator of accessibility is proposed and used to assess accessibility according to the current and simulated distributions. The study aims to detect underserved regions and provides a tool to aid health managers' decision-making for possible interventions in the system in order to make it more homogeneous and accessible to the population.


Este trabajo tiene por objetivo comparar la distribución de unidades hospitalarias, considerando los diferentes grados de especialización, en Santa Catarina, Brasil; con la distribución de unidades resultantes de la aplicación del modelo jerárquico de p-medianas, en tres niveles. El modelo de p-medianas es usado para determinar la localización de las unidades y, a continuación, se compara el desplazamiento medio de la población para alcanzar las unidades médicas en dos escenarios, el actual y el simulado. Se propone un indicador cuantitativo de accesibilidad, que es usado para evaluar la accesibilidad de la distribución actual con la simulada. El trabajo tiene la meta de revelar regiones subatendidas, y de servir de herramienta de auxilio para la toma de decisiones de gestores en el área de salud para posibles intervenciones orientadas al sistema, con el fin de hacerlo más homogéneo y accesible a la población.


Assuntos
Humanos , Características de Residência , Acesso aos Serviços de Saúde , Modelos Teóricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde
18.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 286-293, Nov. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767953

RESUMO

Abstract Health observatories may differ according to their mission, institutional setting, topical emphasis or geographic coverage. This paper discusses the development of a new urban-focused health observatory, and its operational research and training infrastructure under the academic umbrella of the Department of Epidemiology and the Institute of Urban Health at the Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health (BSPH) in Baltimore, USA. Recognizing the higher education mission of the BSPH, the development of a new professional training in public health was an important first step for the development of this observatory. This new academia-based observatory is an innovative public health research and training platform offering faculty, investigators, professional epidemiology students and research partners a physical and methodological infrastructure for their operational research and training activities with both a local urban focus and a global reach. The concept of a public health observatory and its role in addressing social health inequalities in local urban settings is discussed.


Resumo Os observatórios de saúde podem se diferenciar de acordo com sua missão, contexto institucional, enfoque temático e cobertura geográfica. O artigo discute o desenvolvimento de um novo observatório de saúde pública com enfoque urbano e sua pesquisa operacional e infraestrutura de ensino, sob a égide acadêmica do Departamento de Epidemiologia e do Instituto de Saúde Urbana da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health (BSPH) em Baltimore, Estados Unidos. A Bloomberg School reafirmou sua missão no ensino superior ao lançar uma nova formação profissional em saúde pública como primeiro passo importante no desenvolvimento do observatório. O novo observatório com base na academia é uma plataforma inovadora para o ensino e pesquisa em saúde pública que oferece ao corpo docente, pesquisadores, alunos de epidemiologia, e parceiros em projetos de pesquisa uma infraestrutura física e metodológica para suas atividades de pesquisa operacional e capacitação, com enfoque urbano local e alcance global. Discute-se o conceito de um observatório de saúde pública e seu papel no enfrentamento das desigualdades sociais em saúde em contextos urbanos locais.


Resumen Los observatorios de salud pueden diferir de acuerdo con su misión, el contexto institucional, el enfoque temático y la cobertura geográfica. El artículo discute el desarrollo de un nuevo observatorio de salud pública con énfasis en la salud urbana y su investigación operativa y la infraestructura de la enseñanza, bajo los auspicios académicos del Departamento de Epidemiología y el Instituto de Salud Urbana de la Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health en Baltimore, Estados Unidos. La Bloomberg School reafirmó su misión en la educación superior mediante el lanzamiento de una nueva formación profesional en la salud pública como el primer paso en el desarrollo del observatorio. El nuevo observatorio, basado en la academia, es una plataforma innovadora para la enseñanza y la investigación en salud pública que ofrece a los profesores, investigadores, estudiantes de epidemiología y socios en proyectos de investigación, una infraestructura física y metodológica para las actividades de investigación operativa y de formación, con enfoque urbano local y alcance global. Se discute el concepto de un observatorio de salud pública y su papel en el afrontamiento a las desigualdades sociales en salud en los entornos urbanos locales.


Assuntos
Humanos , Centros Comunitários de Saúde , Planejamento em Saúde/métodos , Saúde Pública , Saúde da População Urbana , Baltimore
19.
Rev. panam. salud pública ; 38(3): 177-185, Sep. 2015. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-766427

RESUMO

OBJECTIVE: To identify key social determinants of tuberculosis (TB) incidence among countries in Latin America and the Caribbean (LAC), a geographic area regarded as one of the most socioeconomically unequal in the world METHODS: An ecological study was conducted at the country level. Data were obtained from several institutional-based sources. Random-effects regression modeling was used to explore the relationship between several social determinants indicators and TB incidence rates in 20 LAC countries in 1995-2012. Standard gap and gradient metrics of social inequality in TB incidence among countries in 2000, 2005, and 2010 were then calculated. RESULTS: TB incidence rate trends were significantly associated with health expenditure per capita and access to improved sanitation facilities, as well as with life expectancy at birth and TB detection rate, after adjusting for other socioeconomic, demographic, and health services variables. Absolute and relative inequality in TB incidence remained mostly unchanged: countries at the bottom 20% of both health expenditure and sanitation coverage distributions concentrated up to 40% of all TB incident cases, despite a considerable decline in the overall TB incidence mean rate during the period assessed. CONCLUSIONS: Along with the intensity of TB control (reflected by TB detection rate), both access to sanitation (as a proxy of quality of living conditions) and health expenditure per capita (either as an indicator of the level of resources and/or commitment to health care) appear to be key determinants of TB incidence trends in LAC countries. Inequalities in both health expenditure per capita and access to sanitation seem to define profound and persistent inverse gradients in TB incidence among LAC countries.


OBJETIVO: Establecer los determinantes sociales clave de la incidencia de tuberculosis (TB) en los países de América Latina y el Caribe (ALC), una zona geográfica consideraba como una de las más afectadas por las desigualdades socioeconómicas en el mundo. MÉTODOS: Se llevó a cabo un estudio ecológico a nivel de país. Los datos se obtuvieron de diversas fuentes institucionales. Mediante un modelo de regresión de efectos aleatorios se exploró la relación entre varios indicadores de determinantes sociales y las tasas de incidencia de TB en 20 países de ALC durante el periodo de 1995 al 2012. A continuación, se calcularon los valores ordinarios de la brecha y el gradiente de desigualdad social en la incidencia de TB entre países en el 2000, el 2005 y el 2010. RESULTADOS: Las tendencias en la tasa de incidencia de TB se asociaban significativamente con el gasto per cápita en salud y el acceso a mejores instalaciones de saneamiento, así como con la esperanza de vida al nacer y la tasa de detección de la TB, tras ajustar para otras variables socioeconómicas, demográficas y de servicios de salud. La desigualdad absoluta y relativa en la incidencia de TB se mantuvo prácticamente inalterada: los países que se distribuían en el 20% inferior del gasto en salud y la cobertura de saneamiento aglutinaban hasta un 40% de todos los casos nuevos de TB, a pesar de una considerable disminución de la tasa general media de incidencia de TB durante el período evaluado. CONCLUSIONES: Junto con la intensidad de las actividades de control de la TB (reflejada por la tasa de detección de la TB), tanto el acceso al saneamiento (reflejo de la calidad de las condiciones de vida) como el gasto per cápita en salud (ya sea como indicador del nivel de recursos o del compromiso con la atención de salud) parecen ser determinantes clave de las tendencias en la incidencia de TB en los países de ALC. Las desigualdades tanto en el gasto per cápita en salud como en el acceso al saneamiento parecen definir los gradientes inversos profundos y persistentes en la incidencia de TB entre los países de ALC.


Assuntos
Tuberculose/prevenção & controle , Tuberculose/epidemiologia , /políticas , América
20.
Saúde debate ; 39(106): 841-854, jul.-set. 2015.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-766360

RESUMO

O enfoque dos Determinantes Sociais da Saúde tem tido ampla difusão e foi aparentemente bem acolhido globalmente. Este artigo assume uma visão crítica desse enfoque, buscando sistematizar as críticas principalmente provenientes de debates no interior da medicina social e saúde coletiva latino-americana, que se articularam ao redor da diferenciação entre Determinantes Sociais da Saúde e a determinação social dos processos saúde-doença. Pretendemos examinar estas diferenças para problematizar a aparente unanimidade retórica em prol da equidade. Ainda que a abordagem dos Determinantes Sociais da Saúde marque um enorme avanço na mobilização pela equidade em saúde, em nossa avaliação ela não consegue ser mais do que um avanço incompleto.


This article seeks to critically analyze the Social Determinants of Health approach and proposes a synthesis of the critique that has shaped the debate and particularly found expression in the differentiation between SDH and the Latin American Social Medicine and Collective Health 'social determination of the health-disease processes' approach. Reexamining the apparent rhetoric unanimity that defined the agenda of the mobilization around the Social Determinants of Health, we seek to address the differences between these approaches and conclude that the Social Determinants of Health approach marks an important but incomplete advance in the mobilization towards the reduction of health inequities.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA